terça-feira, maio 08, 2007

palavras...


Doces que nos beijam
Amargas que nos repelem
Esperadas...

Inesperadas...
Que de alguma forma nos ferem
De um arco-íris sem cor
Ou serão de amor?
Que nos fazem PARAR
Pensar...Repensar...
Em tudo, em nada... CONTINUAR



Não sou eu!
Então quem era?
Naquela quimera?
Foi sonho... que não era meu?
Não!...eram dois, tu e eu

Com encanto...sem lucidez?
Talvez!...



Agarro na paleta, vou PINTAR
O arco-íris que ficou sem cor
Jamais, assim vai FICAR
O mundo ,
EU, TU...
precisamos dele para respirar

VIVER...e AMAR!

belakbrilha



sarah mclachlan angel piano

4 comentários:

A Minha Vida... disse...

Palavras essas que por vezes se tornam mágicas, se soubermos exprimir os sentimentos, o que aconteceu hoje, com esse texto tão bonito ;)
Beijos*

Nilson Barcelli disse...

Há palavras para todos os gostos e feitios...
Belo poema, com bonitas palavras.
Beijo.

Marta Vinhais disse...

Palavras intensas, densas, mas doces - o espelho da nossa alma, da nossa magia.
Poema sincero e belo - gostei muito.
Beijos e abraços
Marta

eu.osiris disse...

Angela Adonica

Hoje deitei-me junto a uma jovem pura
como se na margem de um oceano branco,
como se no centro de uma ardente estrela
de lento espaço.

Do seu olhar largamente verde
a luz caía como uma água seca,
em transparentes e profundos círculos
de fresca força.

Seu peito como um fogo de duas chamas
ardía em duas regiões levantado,
e num duplo rio chegava a seus pés,
grandes e claros.

Um clima de ouro madrugava apenas
as diurnas longitudes do seu corpo
enchendo-o de frutas extendidas
e oculto fogo.

(Pablo Neruda)