segunda-feira, junho 29, 2009

caminho


Entre vales e montes, procurei o meu amado
Resvalo em horizontes, que me levam sem abalo
Para longe, muito longe, com esperança na minha sorte
Tentar esquecer o ontem, viver em delírio até à morte


Entre vales e montes, cavalgo sem rumo
À procura do destino, que reluz lá ao fundo
Apresso-me com vontade, com esperança de alcançar
A felicidade prometida, que quero saborear


De repente, uma nuvem negra, chuva, trovões, lama
Fico encharcada até à alma, duvidando se me ama
Porque me meti por atalhos, que me turvaram a razão

Verto uma lágrima desiludida, pois não quero acreditar
Que a lama que em mim colou, me tire a vontade de amar
Que tudo aquilo que vivi, não foi mentira, não foi em vão
!


belakbrilha