segunda-feira, junho 29, 2009

caminho


Entre vales e montes, procurei o meu amado
Resvalo em horizontes, que me levam sem abalo
Para longe, muito longe, com esperança na minha sorte
Tentar esquecer o ontem, viver em delírio até à morte


Entre vales e montes, cavalgo sem rumo
À procura do destino, que reluz lá ao fundo
Apresso-me com vontade, com esperança de alcançar
A felicidade prometida, que quero saborear


De repente, uma nuvem negra, chuva, trovões, lama
Fico encharcada até à alma, duvidando se me ama
Porque me meti por atalhos, que me turvaram a razão

Verto uma lágrima desiludida, pois não quero acreditar
Que a lama que em mim colou, me tire a vontade de amar
Que tudo aquilo que vivi, não foi mentira, não foi em vão
!


belakbrilha

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, gostei imenso do teu soneto.
Ainda que note algumas inquietações e incertezas.
Muito comuns no amor, de resto.
Boa semana, beijo grande.

Sofá Amarelo disse...

A chuva pode encharcar a Alma mas ela tem mecanismos para se defender da chuva... é preciso é activá-los...

Muitos beijinhos!!!

Marta Vinhais disse...

Claro que não...
Podemos ter a sensação de ter perdido tudo, mas depois volta-se a abrir o caminho..
Volta-se a amar...
Lindo....
Obrigada pela visita.
Beijos
Marta

Nilson Barcelli disse...

Reli e voltei a gostar.
Fico à espera de mais.
Querida amiga, tem uma excelente semana.
Beijo.